Kevin Williamson é rei, quando cria roteiros mirabolantes e surpreendentes. Isso ninguém pode negar. O cara é um dos gênios do terror e faz qualquer história de serial killer te prender a respiração até o último momento. E com ''The Following'' não foi diferente. Já via a série com bons olhos, devido ao tamanho da produção e por trazer um nome do cinema para TV, como é o caso de Kevin Bacon, ainda que ache que o elenco da série não faça juz as atuações do próprio e de James Purefoy, o outro grande trunfo dessa produção.
''The Following'' conta a história de Joe Carroll um professor de literatura que comete assassinatos contra mulheres, acreditando que aquilo é uma forma de arte. Quando é pego por Ryan Hardy, interpretado por Kevin Bacon, é condenado a prisão e passa apenas oito anos lá, quando foge. Oito anos foi tempo o suficiente para Joe, ainda que preso em uma prisão de segurança máxima, crie uma rede de assassinos que o admiram e querem dar continuidade no seu ''trabalho'' e o auxiliam em diversos crimes. A trama desse primeiro episódio foca na saída de Joe da prisão e sua obsessão por Sarah Fuller, sua única sobrevivente interpretada por Maggie Grace, a Shannon de ''Lost''. Com o final do episódio a impressão que se tem é que o grande plot da série será a dúvida que pairará sobre a cabeça dos personagens, onde qualquer um pode ser um seguidor de Joe, vide a surpreendente descoberta dos vizinhos ''gays'' de Sarah e a babá da ex-mulher de Joe.
Apesar do piloto interessante e do genêro ser ao menos, novo, em tempos em que tudo se limita a séries semelhantes na TV americana, ''The Following'' poderá funcionar muito bem se souber melhorar alguns aspectos, como se atentar mais a profundidade e história de vida de cada personagem. O que é essencial para qualquer série de TV, de quaisquer genêro. No mais, foi uma boa estreia. Vamos aguardar!
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