31.1.12

Últimas Impressões: Touch

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TOUCH é aquele tipo de série que você já vai assistir esperando o pior. E daí eu te digo o porque desse ''feeling'' antes mesmo de você dar player pra assistir ao primeiro episódio: é do Tim Kring, é do Tim Kring e tem o Kiefer Sutherland, e é do Tim Kring e tem o Kiefer Sutherland e tem uma criança muda com poderes sobrenaturais que envolvem números e previsões do futuro.

Pronto. Esse é o enredo de ''Touch'', uma das apostas da FOX para este ano. A emissora disponibilizou o primeiro episódio na web no começo da semana passada e sendo bastante sincero, a nova cria do criador de ''Heroes'' é de longe, uma das coisas mais chatas que estreou nos últimos anos.

''Touch'' tenta a todo tempo passar uma imagem de série foda, de drama bem estruturado, de personagens bem construídos e de ...drama. É uma série sobre pessoas, é uma série sobre sentimentos, é uma série que fala do ''fio'' que interliga todos os seres humanos no planeta e faz com que cada atitude de uma pessoa interfira positivamente ou não na vida de outra e enfim, é uma GRANDE viagem na maionese maquiada com um ar de drama inteligente e – wait for itTOCANTE.

Só que não. Nada funciona. O drama não convence, e os personagens idem. E é de Tim Kring, então a gente já pode esperar uma grande bomba vindo por aí, senão agora, lá para o meio ou final da primeira temporada (isso se chegar lá) dessa série. O roteiro do primeiro episódio é massante, parece não ter fim e os atores são todos de origem duvidosa, para você ter noção um deles é o homem de preto do Lost e a mocinha, uma assistente social que cai de cabeça na história do menininho filho do Jack Bauer que pode se comunicar e prever situações através de celulares, é a gatinha que fazia aquela  péssima ''Undercovers'' do JJ Abrams, na temporada passada, sabe?

Enfim, resumindo, nada tem a ver com nada (fogão, celular, menino-bomba, gatinha que quer se tornar cantora e vira hit no Youtube, por que umas prostitutas japonesas viram ela cantando e quiseram se tornar ela(!!!)) e a mensagem que Tim Kring quis passar com toda essa patacoada não dá pra entender.

E andam dizendo que o formato da série é procedural, quer dizer, gente, corram!

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